As doenças oculares externas, como o nome mesmo já diz, são alterações que ocorrem na “parte de fora do olho”, na superfície ocular e estruturas vizinhas, podendo acometer desde as pálpebras e os cílios até a conjuntiva, a córnea, a esclera e as glândulas lacrimais.
Dentre as doenças oculares externas mais comuns, temos a blefarite, caracterizada pela inflamação das bordas das pálpebras, que pode ser causada por infecção, reação alérgica ou até alguma doença cutânea como a dermatite ou rosácea.
Muito populares também, as chamadas conjuntivites – uma inflamação da conjuntiva, “a parte branca dos olhos” – que podem ser originadas por alguma alergia ou ainda por infecção, bacteriana ou viral, com potencial extremamente contagioso.
Outro problema que vem crescendo dentre as doenças oculares externas é a Síndrome do Olho Seco, condição caracterizada pelo desconforto ocular proporcionado pela diminuição da umidificação proporcionada pelas lágrimas. Com a investigação correta o médico oftalmologista identifica a origem do problema, que pode ser desde a qualidade das lágrimas que o paciente produz até alguma obstrução das vias lacrimais. De posse da causa do problema, o tratamento mais assertivo pode ser definido, podendo incluir desde o uso de colírios lubrificantes até realização de procedimentos como o Lipiflow.
O diagnóstico e tratamento de qualquer doença ocular devem ser conduzidos e orientados por um médico oftalmologista especializado, um diagnóstico impreciso ou tardio e tratamento inadequado podem causar danos muitas vezes irreversíveis para sua visão.
Consulte regularmente seu médico oftalmologista e sempre que sentir qualquer alteração, irritação ou ardência procure por atendimento o mais rápido possível.